quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Fui...mas volto daqui a uma semana!

Vou fazer férias de ski pela 1a vez na vida...
Espero gostar!
Depois conto como foi:
Se fui mordida pelo Adorável Homem das Neves ou
Se continuarei com horror ao frio e por conseguinte unicamente amante da praia e do mergulho subaquático...
Ou se gostei mais do Après-Ski...
Aceitam-se comentários com apostas sobre qual das opções ganhará!!!

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Para ouvir sempre...ANGIE

Sobretudo debaixo do "barulho das luzes"intermitentes e bruxuleantes das velas...ou abat-jours, tanto faz...
Feliz Dia dos Rebarbados, aqueles que não têm ou não querem ter Namorado...!!!!!
Dizem as más línguas que esta música era dedicada ao David Bowie...mas eu continuo a achar que é uma grande música!!!

Deus existe e andam anjos na Terra...

Já sabem que acredito em Deus.
Que havia anjos na Terra também já suspeitávamos...mas que eles soubessem linguajar com blogs e tão rapidamente solucionassem problemas da minha alma cibernética, isso sim... é uma novidade.
E vejam lá a minha sorte...que um desses anjos embora disfarçado, é irmã de uma grande amiga minha...
Agora já vejo o meu blog com outras cores e outras dimensões...
Obrigado P, por seres mensageira, mas Muito Obrigado X. por seres um Ser Alado !!!
X, you are an angel...nada do que me digas me convencerá do contrário!

Tradições importadas

Porque hoje é dia de São Valentim por terras anglófonas lembrei-me que nós também temos esta tradição na nossa cultura:
Assim, o dia 13 de Junho deveria ser o nosso dia dos Namorados já que esse é o Santo da nossa tradição ou santo casamenteiro...escrevendo isto, ocorre-me que se calhar importámos o Saint Valentine, não sómente por razões comerciais, mas porque seremos avessos a casamentos e assim ficamos com este dia em que só dizemos às pessoas que gostamos delas...pelo menos esta é a tradição britânica, quiças pouco dada a compromissos...
Pela minha parte, viva a globalização!!!! Bora lá festejar tudo: Saint Valentine's Day, Saint Patrick's Day, Independance Day, Thanks Giving Day, Halloween, Thanks Giving Gay ou Parade Gay,whatever...
Uma coisa é certa, eu por mim, não abdico do Dia da Criança, como se fosse o Dia do Filho, mesmo que a minha mãe me diga que Dia do Filho é todos os dias... Tretas! Ele há dia da Avó, da Mãe, do Pai, do Avó, do Piriquito...do Mafarrico e não há dia do Filho porquê?
Protesto mas veementemente para adjectivar melhor o meu substantivo!!!!!!!!

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Avanços tecnológicos impensáveis há anos atrás

Cientistas dizem conseguir ler a intenção de uma pessoa

Sou uma grande admiradora da ciência e das capacidades humanas de progredirem no conhecimento do Ser e do Universo...
Por isso não consigo ficar indiferente a esta notícia do jornal Público e que faz a 1a página do Jornal inglês 'Guardian' de hoje e dou por mim a pensar...que a realidade ultrapassará sempre a ficção... e que quando pequenina via o Espaço 1999 e pensava que ainda faltava muito para estas realidades, estava completamente enganada!
Agora só me pergunto, ou melhor pergunto aos cientistas...duas coisas que me interessam muito e que não me parecem a curto prazo de tempo tão despropositadas:
- Para quando o teletransporte?
É que me daria imenso jeito, trabalhar por aqui, ir dormir a Lisboa, e jantar, por exemplo, em Tóquio...depois de um fim de semana entre o Hawai e a Ilha da Páscoa...
- Para quando os transplantes de úteros?
Não consigo perceber com tantos transplantes que existem, ainda se esteja em fase incipiente neste domínio...
Qualquer esclarecimento será bem vindo!

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Marvin Gaye - Sexual Healing



Na semana de S. Valentim não resisti a dar-vos música de encher a alma...
Boa semana e bom romance!!!

sábado, fevereiro 10, 2007

It never ends...

This is the feeling I have concerning my house...
Sei que as casas são supostas nunca estarem acabadas e para se irem fazendo; é em todo o caso o que as pessoas me dizem...
Mas porque será que eu gostava de pôr tudo pronto, estilo "engenheiro de obra feita"?
Faz 1 ano e 1/2 que nos mudámos para esta casa que contruímos e ainda falta acabar coisas e pôr outras coisas no lugar.
È o sótão que falta acabar, é o jardim que falta inundar de mais plantas, é o terraço em madeira que falta fazer, and so on and so on... e os caixotes ali à minha espera para eu os esvaziar...
Ok, confesso que estou assim porque quero fazer a minha biblioteca no sótão e os livros dos caixotes chamam por mim todos os dias... :
Vem buscaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar-nos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Como não há meio de os esvaziar a soluçao é ir comprando mais livros para me animar, certo??

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Frio, frio,trrrr,trrr...neve, neve...iupi!!!!

Ontem começou a nevar...devagarinho mas convictamente lá de cima os céus foram mandando floquinhos de algodão até me forrarem o jardim e as plantas para meu deleite e do meu cão.
Saímos e fomos brincar, eu a jogar-lhe bolas de neve e ele com um ar de quem eu tinha idade para ter juìzo... e a sacudir a neve gelada do focinho::)))
Hoje acordei e o manto branco cobria as casas fazendo lembrar os postais desses países nórdicos que em pequenina via e que me faziam sempre pensar no Pai Natal e nos seus duendes...

Dou por mim a pensar que é tão bom recordamos o que é ser pequenino e acreditar mas também é tão bom não ter medo de sonhar quando somos grandes e não ter medo de fazermos coisas como as crianças só porque somos adultos...

Quando foi a última vez que deixaram a criança que há em vós libertar-se e voar sem medos, tabus ou constrangimentos????

terça-feira, fevereiro 06, 2007

O Referendo de 11 de Fevereiro

Tinha prometido a mim mesma não dizer nada em público sobre este assunto. Mas vou faltar à palavra que dei a mim mesma; desculpem-me mas é mais forte do que eu...

Foram meses de leituras de textos prolixos nesta matéria; foram teorias metafisícas e religiosas que foram sucedendo, primeiro calmamente e depois vociferadas em jeito de admoestação e quasi excomunhão...

Foram gráficos, imagens sangrentas, artigos e peças jornalisticas, debates políticos com aulas de gramática e interpretação portuguesa.Cartazes aviltantes. Páginas e páginas na blogoesfera. Conversas acesas em restaurantes e cafés.Houve de tudo.

Houvesse tanta participação e debate na nossa sociedade sobre tantas outras matérias e não teríamos problemas de abstenção e défice democrático. Ou teríamos uma causa para uma guerra civil... São muitas as familías divididas. Como a minha em Portugal por exemplo. Sei que é uma questão do foro intímo de cada pessoa pois mexe com as suas convicções mais profundas e por isso mesmo acho que se há momentos em que devemos expressar a nossa opinião em matérias que são legisladas, este é um deles.

Assim, depois de assistir e participar em algumas destas discussões, pergunto-me sempre:

Se fosse eu?

Quereria ter o estigma social para além da minha consciência? Quereria não poder ir a uma cliníca e ter que recorrer a uma amiga que conhece quem conhece que faz numa salinha qualquer 'esse acto chamado aborto', e que depois de ser feito, queremos esquecer até a morada e nem queremos recordar a cara de quem nos falou em cima da marquesa? Com voz doce ou seca e àspera? Tanto faz.

Pagar, esquecer, e ir embora esse é o lema.Agarradas à barriga. Mortas por dentro.

Queremos ir embora com vergonha de termos tido aquele momento na nossa vida. Com tristeza de termos tido sózinhas que passar por aquilo. Mesmo que tenhamos gente à nossa espera lá fora. Mas é isso é lá fora. Porque dentro de nós não temos mais nada.Estamos vazias.

Mas mesmo assim aquela era a única solução viável naquele contexto. Apesar da dor.Que não se sabe se passará das entranhas para a alma.

Essa dor existe quer se faça uma IVG numa clinica ou numa sala qualquer ou num vão de escada...
Essa dor existe no momento em que ao saber-se grávida a mulher não corre de felicidade para o pai da criança para partilhar essa alegria...
Essa dor existe quando se é rejeitada pelo companheiro, quando este não lhe diz coisas piores...
Essa dor existe quando se é rejeitada pela familía...
Essa dor existe quando se sabe que se tem outras bocas para sustentar e que uma a mais a fará perder o emprego e ficar sem poder dar de comer aos filhos que já existem...
Essa dor existe quando se fica grávida aos 15 ou 16 anos sem saber muito bem como pois não se teve um acompanhamento sexual informativo e nos fiámos no que as amigas dizem...e depois sofremos as consequências e não se pode ir contar àas tais amigas...

Nao se tem dôr quando de ânimo leve se faz um aborto. Não se tem dôr quando nem se equaciona a hipótese de ter-se esse filho. Não são estas as pessoas afectadas por este referendo. O voto do Sim ou do Não afecta apenas aquelas pessoas que pensam como seria a vida delas se pudessem ter esse bebé...

E é nessas pessoas que temos que pensar. Sim, é duro discutir se a vida da mulher vale mais do que a de um ser que não é tido nem achado nessa conversa.

Mas infelizmente quer queiramos, quer não, nenhum bébé que nasce é ouvido para expôr as suas ideias. A nenhum se pergunta se passou uma gravidez tranquila com amor ou não...Quando são maltratados e abusados não são ouvidos nem tiveram voto na matéria. Quando são abandonados , não tiveram voto na matéria. Quando são dados para adopção também não tiveram voto na matéria. Quando andam aos empurrões de casa em casa, quando os pais não se entendem e quem paga são os filhos também não são ouvidos...
Tudo isto está mal. Mas este é o Mundo que temos e em que vivemos. Um mundo hipócrita e que tem dois pesos e duas medidas.

Eu tenho a certeza que quem fica grávida, sabe desde logo se tem vontade ou não de ser mãe. Se tem dúvidas se o pode ter, pensa e repensa dia e noite sobre o assunto. Sofre com esse dilema ininterruptamente. Chora lágrimas de sangue por saber que não vai poder ter esse filho. Ou chora lágrimas de sangue porque vai tê-lo e sabe o que a espera. Qualquer que seja a decisão, é a sua razão. E depois de tomada a decisão, sei de quem em plena bancada para fazer a IVG tenha desistido e sei de quem tenha continuado e sofrido muito com essa decisão. E sofra ainda. Mas quem tem que fazer faz e quem não admite essa possibilidade não o fará em circunstância alguma.

Quem admite que em certas circunstâncias o poderia fazer não tem a meu ver legitimidade para dizer que é pelo Não.

Eu sou cristã e não tenho medo de assumir esta minha decisão diante de Deus. Os meus actos todos sem excepção e os meus pensamentos todos sem excepção serão avaliados à luz do Amor que Ele nos dá.

Quem nunca se viu numa situação de desespero e quem nunca cometeu um acto grave de que se arrependa é um Felizardo.

Eu vou a Lisboa por estas mulheres. Eu não posso ter filhos, mas já estive grávida. Eu quero adoptar uma menina. Eu adoro crianças. Eu odeio quem maltrata e abusa de crianças.

Mas eu respeito quem decide que em determinado momento da sua vida não pode dar à luz um bebé e que tem que interromper essa gravidez.E gostaria que essas mulheres possam ter um aconselhamento para decidir em consciência e com cuidados médicos o que fazer.

Eu sou contra o aborto clandestino liberalizado a encher os bolsos de quem não declara estes rendimentos...

Eu sou a favor da despenalização da IVG e da sua realização a pedido da mulher dentro das 10 semanas de gestação, a ser realizado numa clinica autorizada, depois de ter-lhe sido dado um apoio e aconselhamento psicológico.

Eu sou a favor de crianças felizes.

Nota: Por favor desculpem-me se magôo alguém nas suas convicções mais profundas. Não foi essa a minha intenção.

Ainda este maldito Beta Google

Regressei determinada a não me deixar vencer por um sistema dito beta. Resolvi que sou do contra e serei seu Alfa e por isso vou voltar a postar ainda que esta coisa me deixe louca e com vontade de a mandar às ortigas!!!!
Já procurei aconselhamento no google site e seu webmaster; já procurei mãos mais jovens habituadas a estas andanças virtuais; já subornei mãos engenhosas e nada...
Agora ou eu ia para o aconselhamento psicológico por me sentir frustrada ou eu dou cabo desta coisa de tantos posts colocar...
Decidi-me pela 2a opção sob pena de ficar mais pobre e pôr um terapeuta ou psicólogo maluco...
Fui mas já volto.